domingo, 13 de novembro de 2011

Liberdade


O conceito de liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários. Não se trata de um conceito abstrato. É necessário observar que filósofos como Sartre e Schopenhauer buscam, em seus escritos, atribuir esta qualidade ao ser humano livre. Não se trata de uma separação entre a liberdade e o homem, mas sim de uma sinergia entre ambos para a auto-afirmação do Ego e sua existência. E na equação entre Liberdade e Vontade, observa-se que o querer ser livre torna-se a força-motriz e, paradoxalmente, o instrumento para a liberação do homem.
Nós seres humanos temos alusão de sermos livres, desconhecendo as causas que atuam sobre nós, e reconhecendo as forças que atuam, somos capazes de exercitar a vontade e transformar a nossa natureza. Colocar em questão essa tal liberdade que temos entra em contradição, pois temos liberdade de fazer o que quisermos, mas há questão de nossos valores, e levamos em consideração que podemos fazer e o que gostaríamos de fazer. É muito complexa essa questão de eu sou livre. Existem vários tipos de liberdades: ética, econômica e jurídica; cada uma tem seu conceito do que é liberdade no meio em que atua com isso nos leva a pensar que toda essa liberdade que dizíamos ter é impostas por outras pessoas, sendo assim não somos totalmente livres, pois coisas são impostas a nos serem feitos, certo? Errado, pois coisas impostas a serem feitas podem ser aceitas ou não, ai entra a questão de liberdade, podemos aceitar ou não.
Em ética a liberdade costuma ser considerada um pressuposto para a responsabilidade do agente, para o desenvolvimento de seu ambiente, de suas estruturas para conseguir, no final, satisfação para o meio.
Conclui-se que liberdade não é uma coisa que nos é dada, mas resulta em um projeto de ação.


Sheyse Hálice(trabalho acadêmico)